A
peça, da autoria de José Manuel Barros – que se estreia com este texto na
dramaturgia – retrata a farsa levada a cabo pelo Capitão Araújo Joaquim que,
fazendo-se passar por defunto, engana a própria família durante as suas
exéquias.
A
ação desenrola-se na casa do famigerado capitão, nos finais do século XIX,
tempos de grandes mudanças e convulsões políticas e sociais. O insólito caso atinge
proporções alarmantes quando duas mulheres desconhecidas chegam para prestar as
devidas honras fúnebres ao homem que sempre amaram em vida. Novas revelações
irão assombrar e abalar esta família do Douro, que sempre tivera em boa conta o
seu chefe de família, homem muito honrado e prezado nas redondezas devido ao
prestígio que gozava junto da comunidade.
“O
Bom Patife”, com encenação de Vasco Oliveira, conta com Diamantino Esperança no
papel do falso defunto, destacando-se ainda do seu elenco as prestações de Ana
Leite, Ana Rita, Luís Marado, Miguel Araújo, José Manuel Barros, Fátima
Carvalho e António Manuel.
O
espetáculo da companhia de Braga sucede a “Quem tem farelos?”, de Gil Vicente,
apresentado no último sábado em Santo Tirso, pela Companhia de Teatro de
Barcelos “A Capoeira”, no âmbito do TeaTirso. Iniciativa promovida pela Junta
de Freguesia de Santo Tirso que conta com o apoio do tirsense José Alberto
Carneiro. “As inúmeras e demoradas palmas que encerraram o espetáculo teatral
sinalizaram o início de mais um evento cultural de relevo para a freguesia e
para o concelho”, refere a junta local em comunicado de imprensa, no qual dá
ainda conta que os grupos que participam nesta iniciativa o fazem a título “gratuito”.
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