Chama-se “novo mapa judiciário” e promete mudar muito
do que conhece na justiça portuguesa. As televisões noticiam o encerramento de
54 tribunais por todo o país, a imprensa nacional fala-nos em Valores de
Referência Processual, em ministros, em medidas. Mas qual é, afinal, o impacto desta
reforma judiciária em Santo Tirso ?
Se a reforma for implementada do modo que está pensada
neste momento, Santo Tirso continuará a ter o edifício do Palácio da Justiça em funcionamento. A diferença está, efetivamente, no
funcionamento. É que, se até agora era possível tratar processos de trabalho,
de família e menores, de insolvências, de execuções recorrendo ao Tribunal de
Santo Tirso, com a reforma estes assuntos passarão a ser tratados no Porto, em
Matosinhos ou Vila Nova de Gaia. “Realmente o tribunal judicial não
fecha, mas fecha o tribunal do trabalho”, explica Maria
Paula Rodrigues, Presidente da Delegação de Santo Tirso da Ordem dos
Advogados, “em Santo Tirso
ficam todas as ações cíveis de valor inferior a 50 mil euros e o pequeno e
médio crime. O tribunal não vai fechar mas 80 por cento das competências vão
ser perdidas”, adianta.
TEXTO DE: ELSA CARVALHO
Leia a versão integral na edição impressa do Entre Margens de 28 de junho de 2012
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