JOAQUIM COUTO
E ANA MARIA FERREIRA
A escolha do candidato do PS à Câmara Municipal de Santo
Tirso vai fazer-se em eleições primárias. O antigo presidente da Câmara Municipal,
Joaquim Couto, e a atual vice-presidente da Câmara de Santo Tirso, Ana Maria
Ferreira, vão submeter-se à decisão dos militantes, em eleições primárias a
realizar já no próximo mês de dezembro.
Em comunicado divulgado hoje, Joaquim Couto afirma que a sua
candidatura acontece “depois de esgotado o diálogo com o Presidente da Comissão
Política Concelhia Eng.º Castro Fernandes na procura de uma candidatura única
pelo PS”. A solução “mais eficaz” para vencer as eleições do próximo ano, segundo
Joaquim Couto “passaria” pela sua “candidatura à Câmara Municipal, sendo a Engª
Ana Maria a nr. 2 da Lista”. Porém, e segundo o mesmo responsável, “esta
solução não foi aceite pelo presidente da Comissão Política Concelhia”. Joaquim
Couto diz ainda que avança para as primárias com o apoio do presidente da Federação
Distrital do Porto, José Luís Carneiro, e do secretário-geral, António José
Seguro.
Entretanto e contactada pela agência Lusa, Ana Maria Ferreira
confirmou também a sua candidatura à Câmara de Santo Tirso, que terá de se
submeter às primárias, dado existir outro. “Grandes decisões não devem ser
tomadas de ânimo leve. Eu não me assumiria como candidata sem o trabalho de
casa feito e sem o apoio que tenho. Fomos percebendo qual era o sentido dos
militantes", referiu a atual vice-presidente que sublinhou o apoio à sua
candidatura de "15 dos 16 presidentes eleitos pelo PS" e “da maioria
da comissão política".
Também à agência Lusa, Castro Fernandes, presidente da
Concelhia do PS de Santo Tirso deu conta que transmitiu a "José Luís
Carneiro [presidente da Federação Distrital do Porto] que os militantes e as
pessoas preferem Ana Maria Ferreira" como candidata à câmara pelo PS. Joaquim
Couto, por sua vez, socorre-se de estudos de opinião realizados em outubro que,
alega, “são claros quanto à intenção de voto dos eleitores do concelho de Santo
Tirso”. Ou seja, à sua candidatura à Câmara, “os números ficam bem acima dos 52,5
por cento. Qualquer outro candidato não chega aos 38 por cento”, diz o
ex-presidente.
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