segunda-feira, setembro 08, 2008

ST Culterra ao rubro e Slimmy “incendeia” a Rabada



Os dados da primeira noite confundem-se com o tempo: as tendinhas de artesanato abriram a meio gás, o público teve medo da chuva, o terreno estava enlameado e em qualquer lugar metíamos o pé em autênticas lagoas. Nestas condições a dificuldade em chegar ao palco principal era agravada pela pouca iluminação no recinto.

Foi perante uma parca plateia que os “Etna” abriram as hostilidades. Um trabalho díficil, diga-se de passagem. Em poucos minutos, não mais de 15 minutos, o duo de Burgães explanou a sua música ininterruptamente. Seguiram-se o “Hot Pink Abuse” (na imagem). O concerto de estreia da banda era aguardado com expectativa e alguma curiosidade, e, tendo em conta os comentários, o público rendeu-se ao som da banda.

A segunda noite era a mais aguardada, afinal a partilhar o mesmo palco iriam estar “MicroAudioWaves” liderado por Flak (dos Rádio Macau) e também o incontornável e andrógino “Slimmy”. A noite, apesar de fria, não cedeu à chuva, e os “Godot”, que abriram a ronda de concertos com um espectáculo cuidado, com projecções constantes de vídeo, ornamentos de palco e um vocalista a dar “o litro”. Um espectáculo trabalhado a pensar não só na música mas também no próprio show, com objectivo conseguido. O público presenteou-os com uma gradual aproximação ao palco. Um bom projecto com boas possibilidades de se afirmar.


Os “MicroAudioWaves” têm um som particular, nem sempre fácil. Encheram o palco, com Cláudia Efe e Flak a fazerem as honras, mostraram-se um pouco tímidos, e o público, apesar de muito, também.
Com “Slimmy” a casa veio abaixo. No concerto com mais público por metro quadrado de todo o Culterra, “Slimmy”, que tinha prometido “fazer a festa”, cumpriu ao milímetro a promessa.


Reportagem completa na edição de 10 de Setembro do Entre Margens

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