quinta-feira, dezembro 11, 2008

PSD denuncia falta de investimento camarário em Monte Córdova

Vinte meses depois, um grupo de trabalho do PSD de Santo Tirso visitou pela segunda vez, a freguesia de Monte Córdova, constatando que nada ou muito pouco mudou. Os problemas registados há quase dois anos, mantêm-se.

É disso exemplo o arruamento que liga Redundo a Cabanas, uma via estruturante com cerca de dois quilómetros e cuja rectificação e pavimentação foi considerada de extrema importância para a freguesia, tendo em vista a melhoria da mobilidade no seu interior. Na verdade, diz o PSD, “mesmo fora da época das chuvas os constrangimentos à circulação de veículos são enormes, durante a época das chuvas, o referido arruamento fica intransitável”. O partido lamenta, deste modo que quase dois anos depois, “nada foi feito”. Em termos de acessibilidades, o PSD dá conta da falta de condições que continuam a apresentar as Estradas Municipais 588 e 588-1; “para além de colocar algumas rails de protecção, nada mais foi feito que de facto melhorasse os níveis de segurança e as condições de circulação”.

Ao nível dos estabelecimentos escolares, o PSD também tem algo a dizer, nomeadamente em relação à Escola de Cabanas que fechada há vários anos à espera de ser requalificada, assim se mantém apesar dos “protestos da população local” e das “muitas promessas” feitas. Por outro lado, sobre a Escola de Santa Luzia o PSD alerta para o facto de a escola não possuir recreio coberto, lembrando que a legislação em vigor assim obriga, e de não estar dotada de parque infantil. “Com pouco mais, do que foi gasto nos dois cartazes colocados na freguesia, e onde se faz propaganda às habitações sociais, poderia ter sido adquirido e montado um parque infantil”.

Nesta visita a Monte Córdova, que contou com a presença do candidato à Câmara de Santo Tirso do PSD, João Abreu, o partido constatou também a preocupação e apreensão do executivo da Junta, bem como a revolta de alguns populares por causa do “mais do que certo encerramento da única farmácia que serve esta freguesia”. Um encerramento que de acordo com os sociais-democratas “decorre da nova Lei que de forma irresponsável e insensível o actual governo socialista aprovou, e que vem permitir a concentração geográfica das farmácias na sede de concelho”, concluindo que “as populações mais afastadas dos centros urbanos serão fortemente penalizadas”. O PSD aponta o dedo à Câmara Municipal “por nada ter feito para impedir esta situação, quando no passado, já o fez em relação a outras freguesias”.

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