terça-feira, maio 26, 2009

Comerciantes acreditam que obras na Av. Comendador Sílva Araújo vão ultrapassar o prazo



Não batemos a todas as portas, mas os lojistas contactados pelo Entre Margens são unânimes em várias coisas. Por exemplo, que as obras em curso na Avenida Comendador Silva Araújo são necessárias – é certo – mas que as mesmas devem durar bem mais dos que os seis meses previstos. O que não augura nada de bom, tendo em conta as repercussões negativas que as mesmas estão a deixar no comércio local.

“A crise é o que se sabe e com estas obras à nossa porta, o comércio dançou”. Maria Elisa Gonçalves, proprietária da “Retrosaria Avenida” não tem dúvidas que “há muito onde comprar” e, por isso, encara com naturalidade o facto das pessoas procurem outros locais para o fazer evitando assim uma rua praticamente intransitável. Lamenta ainda que, como comerciante, só tenha tido conhecimento de véspera das referidas obras. “Comprei a colecção primavera/verão mas se tivesse conhecimento das obras não investia como investi”.

Na Lavandaria “Viva Cores” os clientes cairiam para metade. O casal proprietário do estabelecimento é contundente nas críticas. As obras neste momento, diz Paulo Torres “são uns estorvo”. Carla Costa vai dizendo, por sua vez, que os clientes mais fieis continuam “a vir cá”, mas aqueles que optavam por “deixar a roupa de manhã” a caminho dos seus empregos e depois a “levantavam-na ao final do dia, esses deixaram de o fazer”. Ambos concordam que “seria muito bom que se cumprissem os prazos” mas pelo andar das obras não têm duvidas que tal não irá acontecer. “Uns três meses mais” avança Paulo Torres. É que uma das principais criticas feita pelo casal é a “falta de planeamento e organização” que as mesmas denotam e isto a julgar pelas muitas perguntas e dúvidas que os trabalhadores vão colocando aos próprios comerciantes, nomeadamente sobre as condutas de água existentes, ou os ramais do gás natural ou mesmo sobre a possibilidade ou não de colocarem determinado ecoponto no local previsto.
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