terça-feira, junho 23, 2009

PSD não espera pelas eleições para avançar com algumas das ideias do seu programa para a cultura



Se o PSD ganhar a Câmara de Santo Tirso, iniciativas como o Festival de Guitarra e o Simpósio de Escultura deixam de se fazer? Não. O candidato, João Abreu reconhece-lhes o valor, mas também diz que é preciso fazer mais no sentido de as rentabilizar. Alirio Canceles, presidente da concelhia social-democrata, diz que são “iniciativas desgarradas” e que o seu potencial não tem chagado ao grande público.

Mas convém sublinhar aqui o que entende o PSD por “grande público” e a fórmula – se é que lhe podemos chamar assim – serve para a cultura como para qualquer outra política municipal. Ou seja, as iniciativas culturais ou outras devem ser pensadas tendo em conta população residente, a que poderá vir a residir, os investidores e os turistas. E na opinião do PSD, os eventos promovidos pela Câmara Municipal na maior parte dos casos, só chegam aos residentes.

No caso em particular do Simpósio de Escultura João Abreu referiu, por exemplo, a necessidade de se promoverem residências artísticas. Mas as propostas do PSD para a cultura não se ficam por aqui.

Depois de meses de reuniões com “gente da cultura” do município de Santo Tirso, e não só, o PSD apresentou no último sábado, 20 de Junho, o seu programa municipal para a cultura no espaço/galeria “Segundo O Piso”. E o PSD não vai esperar pelas eleições, pois duas iniciativas vão em breve ser levadas a cabo pelo partido.

Por uma lado, a realização de um conjunto de workshops dirigido a artistas de diferentes áreas orientados por gente como Vasco Espinheira, fundador dos Blind Zero, e Rafael Montes Gómez, maestro da Orquestra do Norte (a realizar em Julho), e, por outro, a constituição de uma rede de talentos tirsenses na internet. Em breve, e através do portal http://www.artirso.eu/ toda a actividade desenvolvida por artistas do concelho terá ali um espaço de destaque e divulgação. João Abreu assemelhou-a a uma “agência” que “pode ser consultada em qualquer parte do mundo” e facilitar os contactos entre artistas e promotores culturais.

LEIA MAIS NA EDIÇÃO DE 24 DE JUNHO DO ENTRE MARGENS

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