Ontem, dia 26 de Janeiro, a Associação de Solidariedade e Ação Social de Rebordões (ASSTIR) comemorou o seu 10 aniversário. E ao fim de dez anos, a obra pela qual lutou desde a sua fundação está no terreno. Vítor Maurício, presidente da Associação confessa em entrevista o Entre Margens que esperava que ao fim de cinco anos a obra pudesse estar no terreno, mas não, foram necessários outros tantos para que o edifício “Caminhar” começasse a ganhar corpo.
Este novo e arrojado equipamento social vai custar cerca de dois milhões de euros, tendo a associação que juntar às verbas asseguradas pelo Estado e pela Câmara Municipal, mais de cem mil euros. A campanha de angariação já começou mas não da melhor forma pois a associação regista uma quebra de donativos de quase cinquenta por cento, quando comparada com os valores de 2002, da campanha para a compra do terreno. Ainda assim, Vítor Maurício acredita que os rebordoenses vão estar ao lado da ASSTIR nesta que é a “mais importante fase” para a associação.
Excerto da entrevista
Ao fim de uma década, o edifício está finalmente em construção. Há dez anos, pensou que levaria tanto tempo até que a obra estivesse no terreno?
Sabíamos desde o início que não teríamos uma tarefa fácil, pois estávamos a começar do zero, sem qualquer fonte de receita ou rendimento que não fossem os financiamentos do Estado ou da autarquia e, sobretudo, o da população de Rebordões. No entanto, sempre acreditei que o período razoável para conseguirmos iniciar a obra não ultrapassaria os cinco anos. Devido a um conjunto de fatores a que somos totalmente alheios vimos as nossas previsões completamente ultrapassadas, mas queremos acreditar que a partir de agora tudo será diferente. É costume dizer-se que o que custa é começar… e nós já começamos.
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