Muitos foram apanhados de surpresa: na última assembleia de freguesia de Vilarinho, realizada no dia 17 de Abril, o presidente da Junta, Tarcísio Silva apresentou o pedido de renúncia ao cargo para o qual foi reeleito há seis meses. A notícia da renúncia do autarca eleito pelo Partido Socialista chegou, no entanto, pela mão dos membros eleitos do PSD na assembleia de freguesia de Vilarinho que entendem que o assunto carece de esclarecimentos.
No comunicado a que o Entre Margens teve acesso, o PSD diz que “o presidente da Junta passou toda a assembleia de freguesia a dizer que se as grandes obras propostas para Vilarinho não estão ainda no terreno, que a culpa não é sua, atirando a bola para Santo Tirso”. No mesmo documento, o PSD diz mesmo que se sentiu no discurso de despedida de Tarcísio Silva “um certo cansaço e desalento relativamente à forma como a freguesia tem sido tratada”.
Os mesmos responsáveis políticos questionam-se ainda sobre as razões que levaram Tarcísio Silva a apresentar-se como candidato nas últimas autárquicas, para logo argumentarem que se terá “claramente” tratado de “uma ‘manobra’ política com o objetivo de tentar contribuir para a conquista da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal para o PS e consequentemente procurar assegurar a respetiva sucessão na condução dos destinos da Junta de Freguesia”. Para os eleitos do PSD na assembleia de freguesia “fica muito claro que os interesses partidários se sobrepuseram aos interesses de Vilarinho e dos vilarinhenses”.
O agora ex-presidente da Junta, contudo, alega razões pessoais e não políticas para a renuncia ao cargo. Em declarações ao Entre Margens, Tarcísio Silva diz ter-se “apoderado” de si um “certo cansaço” e “desinteresse” que em nada beneficiariam a Vilarinho. “Este meu desinteresse poderia prejudicar a freguesia e como não a queria prejudicar porque esta merece tudo e mais alguma coisa, optei por renunciar ao mandato”.
Em conversa com o Entre Margens, o mesmo responsável político lamentou o facto de duas das suas principais reivindicações não estarem em curso, nomeadamente a Estrada de Paradela e a requalificação da EM 513, mas recusou a ideia de que estas ou outras obras em falta estejam na origem do seu pedido de renuncia do cargo de presidente da Junta. Alias, para Tarciso Silva, nunca se investiu tanto na freguesia como nos últimos anos.
Com isto, Jorge Fernando Vieira de Faria (PS) deverá assumir a presidência da Junta de Vilarinho, devendo a escolha dos elementos que irão compor o executivo acontecer no dia 8 de Maio.
As explicações do ex-presidente da Junta e as dúvidas da oposição no próximo número do Entre Margens, nas bancas a 29 de abril
No comunicado a que o Entre Margens teve acesso, o PSD diz que “o presidente da Junta passou toda a assembleia de freguesia a dizer que se as grandes obras propostas para Vilarinho não estão ainda no terreno, que a culpa não é sua, atirando a bola para Santo Tirso”. No mesmo documento, o PSD diz mesmo que se sentiu no discurso de despedida de Tarcísio Silva “um certo cansaço e desalento relativamente à forma como a freguesia tem sido tratada”.
Os mesmos responsáveis políticos questionam-se ainda sobre as razões que levaram Tarcísio Silva a apresentar-se como candidato nas últimas autárquicas, para logo argumentarem que se terá “claramente” tratado de “uma ‘manobra’ política com o objetivo de tentar contribuir para a conquista da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal para o PS e consequentemente procurar assegurar a respetiva sucessão na condução dos destinos da Junta de Freguesia”. Para os eleitos do PSD na assembleia de freguesia “fica muito claro que os interesses partidários se sobrepuseram aos interesses de Vilarinho e dos vilarinhenses”.
O agora ex-presidente da Junta, contudo, alega razões pessoais e não políticas para a renuncia ao cargo. Em declarações ao Entre Margens, Tarcísio Silva diz ter-se “apoderado” de si um “certo cansaço” e “desinteresse” que em nada beneficiariam a Vilarinho. “Este meu desinteresse poderia prejudicar a freguesia e como não a queria prejudicar porque esta merece tudo e mais alguma coisa, optei por renunciar ao mandato”.
Em conversa com o Entre Margens, o mesmo responsável político lamentou o facto de duas das suas principais reivindicações não estarem em curso, nomeadamente a Estrada de Paradela e a requalificação da EM 513, mas recusou a ideia de que estas ou outras obras em falta estejam na origem do seu pedido de renuncia do cargo de presidente da Junta. Alias, para Tarciso Silva, nunca se investiu tanto na freguesia como nos últimos anos.
Com isto, Jorge Fernando Vieira de Faria (PS) deverá assumir a presidência da Junta de Vilarinho, devendo a escolha dos elementos que irão compor o executivo acontecer no dia 8 de Maio.
As explicações do ex-presidente da Junta e as dúvidas da oposição no próximo número do Entre Margens, nas bancas a 29 de abril
2 comentários:
tavase mesmo a ver. Vilarinho para Vizela, já.
Concordo com a mudança. Não percebo a lógica de fazer fronteira com Vizela e pertencer a Santo Tirso, quando esta cidade está a 5 Km de distância e o outra a uns 15Km.
Devem ser eliminados os interesses pessoais e pensarem num interesse colectivo!
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