Está na ordem do dia. Por todo lado Bento XVI está mais presente do que o ar. A propósito da visita do Papa a Portugal, o Entre Margens foi saber o que os alunos do Instituto Nun’Alvres (INA) prepararam para receber Sua Santidade o Papa. Ficamos a saber vão participar ativamente nas cerimónias papais, mas ficamos a saber muito mais do que isso, ficamos a conhecer a visão do padre Lourenço Eiró sobre o homem vestido branco.
É um acontecimento “único” e “extraordinário”. Assim é descrita a vinda do Papa a Portugal pelo padre Lourenço Eiró, mas a verdade é que nem todos os alunos podem ir “senão apareciam mil alunos e isso não podia ser” explica. Foi preciso estabelecer um critério, um critério que tem como ponto basilar, a fé. “Aqueles alunos que participam na catequese e que aderem a estas coisas de uma forma mais livre e espontânea, são alunos que à partida têm fé, são cristãos, vão à missa, são miúdos que já estão nesta caminhada e portanto faz todo o sentido irem, além disso o Papa vai estar cá a
É certo que Bento XVI não é amado como foi João Paulo II. As pessoas olham-no com menos empatia, há mais desconfiança. É menos popular,
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“Tenho ouvido muita gente a dizer ‘não vou com a cara deste Papa’ mas isso é uma opinião superficial, porque só o vêem pela aparência. Dizem isso porque ele não sorri, não vai às multidões, não bate palmas, não faz o show, como o outro Papa fazia, e portanto as pessoas não se sentem atraídas pela figura em si do Cardeal Ratzinger, mas os cristãos que o são verdadeiramente têm um amor ao Papa natural, qualquer que seja o Papa, porque o vêem como pastor, como o representante de Jesus Cristo na terra, o pastor mor deste grande rebanho que é a igreja católica.”
Leia a reportagem, com declarações de Tânia Fernandes e Francisca Dias, alunas do INA, na edição de 13 Maio
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