sexta-feira, janeiro 21, 2011

Colégio das Caldinhas com futuro em risco mobiliza comunidade educativa

Aos cortes orçamentais, que ditaram já uma redução de 30 por cento das verbas transferidas pelo estado, soma-se o risco de revogação do contrato de associação. Associação de pais equaciona formas de luta que podem passar pelo encerramento da escola de forma a fazer com que o governo recue.



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O maior protesto poderá chegar a 26 de janeiro com o encerramento do colégio, juntamente com as restantes 92 escolas que estão em contrato de associação. É “um último recurso”, afirma Sara Azevedo. “Daqui até lá pode haver alguma solução e pode deixar de ser necessário tomar essa atitude, e depois porque está dependente da decisão das outras escolas. O objectivo é que as 93 escolas tomam a mesma atitude, será, portanto, uma decisão que será concertada com todas escolas que estão em contrato de associação”.

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Ou seja, é o futuro de estabelecimentos de ensino como o Colégio das Caldinhas que está em causa, pois o Estado coloca em cima da mesa a hipótese de revogar os contratos de associação, o que no limite pode significar a exclusão dessas escolas da rede. Sara Azevedo pede desculpas pela forma como o diz, mas não deixa de sintetizar a ideia: “o Estado usa quando lhe apetece e deixa de usar quando já não precisa”.

Texto: José Alves de Carvalho
Reportagem completa na edição impressa do Jornal Entre Margens

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