“POUCO
CONTRIBUIU
PARA A AFIRMAÇÃO
DE RIBA DE AVE”
Riba
de Ave assinalou esta terça-feira (dia 18) a passagem do 25º aniversário da
elevação da freguesia à categoria de vila, mas volvido todo este tempo, o novo
estatuto de pouco ou nada serviu. É pelo menos a ideia que fica, da esquerda à
direita, dos discursos dos vários responsáveis políticos locais.
A
começar pelo próprio presidente da Junta, Armando Carvalho (PSD) que entende
que “ao contrário do que era previsível, [o novo estatuto] não trouxe mais
desenvolvimento”, nem “investimento público”. Já o deputado da CDU, Miguel
Lopes diz que “a atribuição da categoria de vila pouco contribuiu para a
afirmação de Riba de Ave”. Por sua vez, o PS, pela voz do deputado da
Assembleia de Freguesia, Cristiano Silva afirma que “é triste chegar à
conclusão que o desenvolvimentos não tem chegado à freguesia”.
Mas
se este último aponta o dedo à Câmara Municipal, Miguel Lopes – que em tempos
lutou com os responsáveis autárquicos das freguesias de Vila das Aves e Lordelo
pela criação de um novo município – culpa o sistema. “De facto, o sistema
administrativo vigente não confere as necessárias atribuições e competências
nem meios financeiros para que as freguesias sigam o seu próprio caminho”. O
mesmo responsável defende que “o recurso a um processo de autonomia
administrativa não deve ser nunca descurado. Riba de Ave deverá manter essa
chama sempre viva”.
Leia
mais na próxima edição do Entre Margens, nas bancas a 27 de dezembro.
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