

Não se concretizaram as expectativas dos vivas do Clube Desportivo das Aves que na noite do passado sábado, dia 13, esperavam vir a ganhar ao Porto no dia seguinte. De entre os quinze grupos participantes no XXIº Sarau de Reis, organizado pelos Caminheiros do Agrupamento 0004 de Vila das Aves, os vivas do Clube Desportivo foram os que mais interagiram com o público presente no Salão Paroquial de Vila das Aves.
Pedro Magalhães, chefe do agrupamento, referiu na abertura do evento que o Sarau de Reis já há muito que deixou de ser o “Sarau de Reis dos Escuteiros” e passou a ser o “Sarau de Reis de toda a comunidade de Vila das Aves, é a festa das festas e por onde passam todas as associações de Vila das Aves” salientou.
O convite para que no próximo ano todos estejam juntos outra vez deu o mote para chamar ao palco o primeiro grupo participante, o Grupo Folclórico de Sobrado, seguindo-se a Escola da Ponte, o Grupo da Catequese, a Escola de Cense, o Centro Pastoral Polivalente de Cense (que se estreou este ano), a Escola Secundária D. Afonso Henriques, o Grupo Coral de Delães (que apesar de ser de fora de Vila das Aves participa neste sarau há 21 anos), o Lar Familiar da Tranquilidade (onde participou o presidente da Câmara, Castro Fernandes), o Grupo Coral de Vila das Aves, a Associação de S. Miguel, o Grupo de Jovens Renascer, o Grupo Etnográfico de Vila das Aves, o Clube Desportivo das Aves, os Amigos dos Escuteiros (que prestaram uma singela mas bonita homenagem a Joaquim Oliveira Pereira de Sousa, antigo chefe dos escuteiros, falecido no passado mês de Dezembro) e, a finalizar, o grupo organizador, o Agrupamento 0004, que actuou juntamente com os Amigos dos Escuteiros simbolizando assim a família escutista.
As boas festas, o desejo de um bom ano e os parabéns aos Escuteiros faziam parte de muitas das quadras cantadas neste Sarau. Os “Parabéns” foi também o que se ouviu de ambos os presidentes, da Câmara e da Junta, que se ausentaram a meio do espectáculo porque nessa mesma noite, uma outra associação de Vila das Aves, a Associação de Karate Shotokan, tinha um campeonato a decorrer no Pavilhão Municipal de Santo Tirso.
De todos os grupos participantes, poderia ser salientado algo de bom, de muito bom ou de mau mas o mérito está na participação. Contudo num ambiente festivo e onde se sabe que iria estar presente muito público deveria ser exigido dos grupos participantes o gosto por uma participação esmerada e de uma boa apresentação em palco. Poucos foram os que não se apresentaram com cabulas, alguns mesmo tapando o rosto para poder ler.
Quando um grupo se revelava algo de diferente, o público respondia com atenção e mostrava-se mais participativo, como foi o caso da Escola Secundária que se apresentou com uma actuação cénica diferente, o Grupo Etnográfico das Fontainhas com canções alegres e distintas e com os primeiros vivas da noite e o grupo do Clube Desportivo das Aves cujos vivas alegraram toda a plateia.
Durante o espectáculo e como já vem sendo habitual foram sorteados diversos prémios cuja receita reverteu a favor das despesas do agrupamento. No final, o último prémio persistia em não sair a ninguém presente na sala até que, finalmente, e na terceira tentativa o sortudo foi o padre Fernando que anunciou que iria dividir o presunto entre os Escuteiros e o grupo do Lar da Tranquilidade.
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