terça-feira, janeiro 09, 2007

Autarcas de Moreira de Cónegos e Lordelo defendem construção de escola secundária na zona sul do concelho



Jorge Ferreira, presidente da Assembleia de Freguesia de Lordelo, e Paulo Renato, presidente da Junta de Moreia de Cónegos, defenderam, no passado dia 6 de Janeiro, a construção na zona sul do concelho de uma escola secundária. A Carta Educativa de Guimarães apresentada pelo vereador Vítor Ferreira (PSD) no âmbito do Ciclo de Conferências “Pensar a Sul”, prevê a construção de uma nova EB 2/3 para Brito e de um nova secundária para a zona sudoeste do município vimaranense. O documento não é preciso quanto à localização do referido estabelecimento de ensino, mas os responsáveis políticos de Moreira e Lordelo entendem que a mesma deve ficar “bem a sul”, algures entre a Estação Ferroviária de Lordelo e o Estádio do Moreirense.

O facto de muitos alunos do secundário da zona sul do concelho realizarem os seus estudos nos municípios vizinhos de Vizela, Santo Tirso ou Famalicão foi um dos argumentos apresentados por Paulo Renato para defender a localização “a sul” da escola secundária, sob pena de se criar um “problema de identidade em relação ao concelho de Guimarães”. No âmbito da primeira sessão do ciclo de conferências “Pensar a Sul”, Jorge Ferreira deu ainda conta que, aquando da homologação pelo Ministério da Educação da Carta Educativa de Guimarães, este introduziu um nota onde dá conta que, a construir-se uma nova escola secundária está terá de ter um cariz intermunicipal. “Nem a propósito”, afirmou o presidente da Assembleia de Freguesia de Lordelo, referindo-se à proximidade das freguesias da zona sul em relação aos municípios vizinhos.

O mesmo responsável político defendeu ainda a construção de uma nova escola profissional no concelho, fundamentando a ideia na necessidade - de que a própria Carta Educativa dá conta -, de uma maior oferta a este nível, até porque as três escolas existentes no município encontra-se lotadas. “A Carta Educativa fala nisto mas não apresenta soluções” afirmou Jorge Ferreira defendendo, também a sul, mais ensino profissional, “em separado ou em conjunto” com a nova escola secundária prevista na Carta Educativa.

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