
Sendo um treinador perfeitamente entrosado com a realidade desportiva e financeira do CD Aves, o professor Neca encara as actuais dificuldades sentidas no primeiro escalão como sinal do azar, sem esquecer o desencontro com a eficácia, com a qual a equipa foi brindada na temporada anterior e que em muito contribuiu para o regresso ao convívio dos grandes do futebol nacional. Satisfeito pela “generosidade do plantel e seriedade da Direcção, presidida por Joaquim Pereira”, acredita que “a permanência está apenas à distância de uma vitória”, a conquistar o mais breve possível, porque só faltam seis jornadas para o desfecho do campeonato.
No início da época contava com as actuais dificuldades em sair da zona de despromoção?
Sim, já sabia que não seria nada fácil, mas continuo a acreditar que será possível sair da actual situação e chegar, dentro em breve, a zona tranquila. Não nos podemos esquecer que na segunda volta lançamos treze novos jogadores na primeira liga. Não perdemos a noção de quem somos e quem queremos ser, porque é importante nunca perder estas referências. Conseguimos empatar cinco jogos e perdemos três. Nas derrotas ficamos com a sensação de que podíamos não ter perdido, basta para isso recordar que em Braga estivemos perto do triunfo; com o Benfica falhamos uma grande penalidade, quando a igualdade prevalecia no marcador; e a derrota com o Belenenses, como toda a gente viu, surgiu de um erro nosso, provocado pela ansiedade de queremos fazer bem as coisas. Não há crítica nenhuma a apontar porque perdemos sempre pela margem mínima. Isto reflecte que temos tido azar.
No início da época contava com as actuais dificuldades em sair da zona de despromoção?
Sim, já sabia que não seria nada fácil, mas continuo a acreditar que será possível sair da actual situação e chegar, dentro em breve, a zona tranquila. Não nos podemos esquecer que na segunda volta lançamos treze novos jogadores na primeira liga. Não perdemos a noção de quem somos e quem queremos ser, porque é importante nunca perder estas referências. Conseguimos empatar cinco jogos e perdemos três. Nas derrotas ficamos com a sensação de que podíamos não ter perdido, basta para isso recordar que em Braga estivemos perto do triunfo; com o Benfica falhamos uma grande penalidade, quando a igualdade prevalecia no marcador; e a derrota com o Belenenses, como toda a gente viu, surgiu de um erro nosso, provocado pela ansiedade de queremos fazer bem as coisas. Não há crítica nenhuma a apontar porque perdemos sempre pela margem mínima. Isto reflecte que temos tido azar.
Então a ansiedade tem atrapalhado os vossos planos…
Sem dúvida nenhuma, porque a vontade e a generosidade de todos estes jogadores é enorme. Por isso digo que estamos apenas à distância de uma vitória, há nove jornadas que andamos à procura da conquista dos três pontos e nunca nos podemos esquecer que os duas equipas classificadas nos dois últimos lugares foram as que subiram da Liga de Honra.
Sem dúvida nenhuma, porque a vontade e a generosidade de todos estes jogadores é enorme. Por isso digo que estamos apenas à distância de uma vitória, há nove jornadas que andamos à procura da conquista dos três pontos e nunca nos podemos esquecer que os duas equipas classificadas nos dois últimos lugares foram as que subiram da Liga de Honra.
Ainda faltam seis jogos para terminar a época. Pelas suas palavras depreende-se que tudo está em aberto…
Encaramos estes últimos seis jogos com o mesmo sentido profissional e a convicção de que o Aves quer oferecer aos seus adeptos e à Direcção a permanência, porque eles têm sido incansáveis no apoio à equipa. Essa é a nossa grande vontade. Só queria que os jogadores não tivessem uma vontade tão grande de querer fazer tudo porque isso poderá trazer uma certa inibição à prestação do colectivo. Este plantel tem uma dedicação sem limites. Esta é a minha casa, gosto do clube pela seriedade das pessoas e a sua disponibilidade para o futebol. Acredito que até temos deixado ficar uma boa imagem. O CD Aves está a ser visto em todo o mundo e tenho recebido um feedback positivo de vários lados. Mas, este ano, tem-nos faltado apenas a eficácia com quem fomos premiados na época transacta. Continuo a dizer que é difícil mas não impossível. Se a vitória, que há tanto tempo procuramos, surgir dentro de uma ou duas jornadas, acredito que a permanência estará ao nosso alcance.
Entrevista concedida ao Entre Margens antes da vitória do último fim-de-semana do Desportivo das Aves frente ao Boavista. Na próxima edição, leia também a entrevista com Joaquim Pereira, presidente do clube.
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