O executivo de Vila das Aves não tem dúvidas: se quisesse armar confusão tinha aqui um bom motivo. Qual? O facto de o novo cemitério não reunir condições para que se possam aí abrir novas sepulturas. Indigna-se por isso o executivo local ao ver o PS a insistir, no seu Boletim, que estão desmentidas as “más-línguas” que “diziam não haver sepulturas [no antigo cemitério] ao manter fechado o novo”. É um facto que não foi ainda necessário “estrear” o novo espaço mas respira de alívio o executivo, pois se fosse, este não teria capacidade de resposta.
O problema reside no facto de a terra não ter sido compactada o suficiente para se poder abrir sepulturas “Se neste momento fossemos a abrir uma campa de dois metros por um tínhamos que por taipais de todos os lados para segurar a terra”, diz Carlos Valente.” Felizmente até hoje não foi necessário usar o cemitério”.
Quando Junta local deu conta do facto, diz Joaquim Carneiro (vogal do executivo), “preocupou-se em informar o Presidente da Câmara e este preocupou-se em mandar aqui os técnicos, sem se fazer propaganda do sucedido”. Mas estamos à espera há dois meses que a Câmara tome providências, diz, por sua vez Carlos Valente. Clara Freitas (secretária da Junta) recorda o “pedido de desculpas” exigido pela bancada do PS por alegadamente o PSD e a Junta terem mentido sobre o numero de campas disponíveis no cemitério, mas neste momento “quem devia pedir descuLpas à população é a Câmara pois fez a inauguração de um cemitério que não está em condições para ser utilizado”.
Leia mais no suplemento especial sobre Vila das Aves na edição de 27 de Março de 2008 do Jornal Entre Margens
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