Na opinião do grupo de deputados do PPD/PSD da Assembleia de Freguesia de Vila das Aves, a Junta local “tem sido vítima de uma clara tentativa de estrangulamento financeiro por parte da Câmara Municipal de Santo Tirso" com a não atribuição de subsídios e as míseras transferências de verbas para a Junta”. E quanto aos alegados “milhões” atribuídos pela autarquia a Vila das Aves, o grosso do montante vai para as associações da freguesia, não percebendo nem aceitando que a “Junta seja a que menos recebe, levando a esforços do executivo”, dando como exemplo o facto de o actual presidente ter abdicado do seu salário para que a Junta não tenha qualquer encargo financeiro consigo.
Em jeito de resposta ao líder da oposição na Assembleia de Freguesia, Bernardino Certo (entrevistado pelo Entre Margens na última edição), os mesmos responsáveis alegam que “ninguém pretende que a Câmara Municipal de Santo Tirso atribua competências à Junta de Freguesia que não são da sua alçada, mas sim atribuir o justo para que esta possa fazer o seu trabalho”.
Em comunicado de imprensa, os deputados da Assembleia de Freguesia não deixam passar ao lado a polémica questão do cemitério, bem como do mercado de Vila das Aves. Os mesmos dizem nunca terem mentido nem “envenenado” os avenses com falsas questões sobre o cemitério, antes alertaram “para uma situação que caminhava a passos largos para um ponto irremediável”. Esclarecem que o cemitério não foi utilizado “não porque o antigo ainda estava longe de esgotar, mas sim porque no ano passado felizmente faleceram seis pessoas sem jazigo próprio, contrapondo com as 22 do ano anterior”.
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