sexta-feira, outubro 31, 2008

Junta de S. Martinho inaugurou obras de requalificação do cemitério local



Cerca de 30 mil euros foi quanto a Junta de Freguesia de S. Martinho do Campo investiu na segunda fase da requalificação do cemitério paroquial. As obras foram inauguradas esta tarde pelo executivo campense e sem a presença de representantes camarários. Das melhorias introduzidas naquele espaço, salta à vista a cobertura da pedra onde, por norma, se reza a últimas oração. “Acho que é uma obra que marca este mandato. Não conheço nenhum cemitério que tenha isto”, referiu na altura Adelino Moreira, presidente da Junta de Freguesia.

Mas há mais, no cemitério foram feitas obras de drenagem de águas pluviais, aumentou-se o número de pontos de água, foi colocada iluminação nas paredes laterais e procedeu-se ainda ao arranjo do jardim. O dinheiro resultante da taxa paga pelos campenses para a manutenção do cemitério e a venda de algumas campas foi assim gasto na requalificação daquele espaço. “Com estas obras, as pessoas percebem melhor porque pagam uma taxa para a manutenção do cemitério”, afirmou Adelino Moreira.

O presidente da Junta assegurou ainda que foram feitos vários pedidos à Câmara Municipal de Santo Tirso no sentido de apoiar estas obras, mas sem efeito. “No dia 11 de Fevereiro de 2006 aquando da ampliação do cemitério paroquial trouxemos o Presidente da Câmara aqui e na altura deu instruções aos seus técnicos para estudar o assunto e pediu à Junta que apresentasse um projecto, o que fizemos”. Mas de então para cá, pouco ou nada aconteceu, conta Adelino Moreira, já que de cada vez que questionavam a autarquia, a resposta era sempre a de que o assunto estava “para apreciação”.

A inauguração das obras de requalificação do cemitério de S. Martinho do Campo acontece pouco depois da polémica sobre a venda de sepulturas. A Junta de Freguesia, confrontada com alguns pedidos, decidiu-se pela venda de algumas sepulturas na parte nova do cemitério, facto que provocou a reacção da Câmara Municipal que veio a público insurgir-se contra essa atitude, que classificou de “ilegal”. “É manifestamente ilegal, pois que, trata-se de um bem do domínio municipal e por conseguinte só a Câmara Municipal pode fazer concessões de sepulturas”, sublinha a autarquia no esclarecimento emitido na semana passada e dirigido a toda a população, alertando-a para que não procedesse à aquisição das mesmas.

Mas de acordo com Adelino Moreira, o efeito foi o inverso, e aos 12 pedidos juntaram-se quase outros tantos. Pedidos – à volta de 20 – que diz Adelino Moreira, a Junta de Freguesia vai satisfazer, encerrando, pelo menos neste mandato, este processo de venda de sepulturas.


2 comentários:

Santo Tirso Positivo disse...

Ricas obras, diga-se de passagem. Uma placa e um coberto...

Anónimo disse...

Vê-se mesmo o nível de certas pessoas...
Então anda este sr do santo tirso positivo a criticar quem só faz crítica destrutiva e agora sai-se com esta!
Vá ao cemitério e veja se é apenas uma placa e um coberto!
Fala com quem lá vai e pode ficar suspreendido!