O presidente da Junta de Vila das Aves quer um frente-a-frente com o presidente da Câmara de Santo Tirso. Valente quer discutir com Castro Fernandes a gestão autárquica dos últimos anos, quer debater sobre o passado de Vila das Aves, quer reflectir sobre o futuro da freguesia. E quer que tudo isto se faça em público, num debate a realizar, de preferência no Cine-Aves. “Gostava de ver uma casa cheia a discutir esses assuntos. Eu dou a cara. Eu publicamente assume o meu lugar de presidente da junta num debate público para debater a gestão autárquica e aquilo que queremos para a nossa Vila”, referiu Carlos Valente.
O desafio foi lançado esta semana pelo presidente da Junta no final de uma entrevista realizada por este jornal ao executivo sobre as Festas da Vila. Quando questionada se iria a Junta pedir um reforço de subsídio para as referidas festas, a conversa depressa enveredou por outros caminhos, com Carlos Valente, Clara Freitas (secretária) e Manuel Joaquim Monteiro (vogal) a revelarem-se fortemente críticos em relação à Câmara Municipal que acusam de tentar ignorar a existência da Junta local.
Quanto à questão formulada, Carlos Valente não deixa margens para dúvidas: não, não haverá pedido de subsídio suplementar nem mais nenhum pedido de subsídio até ao final do mandato. “Eu, mendigo já não sou. E já o disse numa sessão da Assembleia Municipal, não me ponho à porta da Câmara de chapéu na mão. O senhor presidente sabe muito bem o que está a ser feito pela Junta e se entender que a vila merece um apoio maior então que o faça”.
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