Inicialmente equacionou-se a possibilidade da antiga ponte ferroviária de Caniços vir a servir o trânsito automóvel, mas por condicionalismos vários, tal foi rapidamente posta de lado. Mas, por este andar, a travessia arrisca-se a não servir coisa nenhuma.
Na última Assembleia de Freguesia de Vila das Aves alertou-se para a necessidade de se tomar alguma atitude tendo em conta o estado em que aquela travessia entre Vila das Aves e Bairro se encontra. Ou isso, ou encerrá-la, antes que aconteça o pior. O presidente da Junta, Carlos Valente, em declarações ao Entre Margens deu conta que o tabuleiro da ponte seria facilmente recuperável, o problema reside “daí para baixo”, ou seja nas estruturas da velha ponte ferroviária, desactivada em virtude das obras de requalificação e electrificação da linha de Guimarães. “Acho que a situação é muito fácil de repor, é preciso é que haja vontade da Refer”, reafirma o presidente da Junta de Vila das Aves que deu ainda conta que aquela empresa pública, tutelada pelo Ministérios das Finanças e das Obras Públicas, chegou a apresentar um projecto de requalificação da ponte, mas a obra, posta a concurso, nunca foi adjudicada.
As câmaras de Famalicão e Santo Tirso, em diferentes momentos já o disseram: a adaptação daquela travessia para peões faz parte do programa de investimentos da empresa. Mas não parece ser esse o entendimento da Rede Ferroviária Nacional. “Os reais interesses na utilização desta infra-estrutura pressupõem, como não pode deixar de ser, a assumpção, pelos respectivos beneficiários, dos correspondentes custos de investimento inicial e de manutenção plurianual”. Foi nestes termos que a Refer respondeu ontem (por mail) ao Entre Margens uma vez confrontada com o assunto.
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