A proposta de compra foi aceite, 20 por cento do valor em causa está pago e a Junta de Vila das Aves bem se pode congratular pelo feito. Mas ainda há muito a fazer. É que o montante em causa ascende aos 75 mil e 555 euros, ou seja o valor da proposta de compra do Amieiro Galego apresentado pela Junta de Vila das Aves; o mais alto das três propostas tornadas públicas na última quarta-feira, 10 de Setembro, no tribunal de Vila Nova de Famalicão.
“Acho que o que nós [Junta] fizemos hoje [10 de Setembro] teria de ser obrigatoriamente a postura de qualquer Junta de Freguesia, fosse ela PSD ou PS”, afirmou ao Entre Margens o presidente da Junta local, Carlos Valente.
Na última Assembleia de Freguesia, levada a cabo a 5 de Setembro, foi aprovada por unanimidade a realização de um pedido de empréstimo bancário a solicitar pela junta, no valor de pouco mais de nove mil e 300 euros (o valor máximo permitido por Lei, correspondente a dez por cento do Fundo de Financiamento de Freguesia do ano transacto). Na mesma data, a Câmara Municipal de Santo Tirso garantia, via fax, a atribuição para este fim de um subsídio de dez mil euros pelo que, de imediato a proposta a apresentar - em carta fechada - pela Junta de Freguesia poderia chegar a cerca de 20 mil euros.
Contudo, se assim fosse, o Amieiro Galego, nesta altura estaria nas mãos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves que apresentou uma proposta de compra de cerca de 40 mil euros. Carlos Valente estranha: “fiquei surpreendido de ver os Bombeiros a fazer concorrência à Junta de Freguesia”.
(LEIA MAIS NA EDIÇÃO 422 DO ENTRE MARGENS, DE 16 DE SETEMBRO DE 2009)
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