A Indáqua detetou, esta manhã, uma casa em Roriz que desviava água de forma ilegal.
Durante a madrugada de quarta para quinta-feira os funcionários da Indáqua detetaram que numa habitação na rua dos Boueiros, aos canos daquela empresa de abastecimento foi enxertado um outro cano que alegadamente faria o desvio da água pública antes desta chegar ao contador.
José Andrade, encarregado geral da Indáqua, disse ao Entre Margens que havia sido detetada uma “fuga de cerca de quatro metros cúbicos por hora” e que a estranheza de tal facto os levou a procurar a origem do problema. De acordo com a mesma fonte, esta ligação tanto poderá “estar ativa há meses, como há anos”, algo que, diz José Andrade “terá de ser verificado à posteriori pelos técnicos.”
A moradora da casa em questão não quis prestar declarações, afirmando apenas não saber de nada, e que o assunto teria de ser tratado com o marido. Contudo, e de acordo com José Andrade, a dona da casa onde a ilegalidade terá sido cometida, afirmou que “apenas usava água para regar e que a restante era de um poço”, mas o encarregado geral acredita que essa suposta ‘água do poço’ teria proveniência do desvio que faziam da água pública.
Joana Frada, diretora geral da Indáquia Santo Tirso/Trofa, à chegada ao local, deu conta que “a GNR foi chamada para fazer o auto da ocorrência, uma vez que será feita uma queixa no ministério público por apropriação indevida de um bem público”. A mesma responsável afirmou que a ligação ilegal será retirada, mas a da ligação normal da Indáqua será restabelecida. “Não podemos restringir a água a ninguém, no entanto o que se fez aqui foi um crime”, afirmou a mesma responsável.
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