quinta-feira, setembro 16, 2010

Administrador da Casfil reclama por maior intervenção do Estado para reduzir a condição periférica do país

Vieira da Silva, ministro da economia, esteve no passado dia 15 de setembro, na Casfil Indústria de Plásticos, em Vila das Aves, para assinar o contrato do QREN com a empresa exportadora avense. Este contrato assegura um encaixe de cerca de 2,6 milhões de euros para a Casfil.



Depois de uma referência à história por detrás do sucesso da Casfil, Luís Ferreira Pinto, presidente do conselho de administração da empresa, o primeiro a falar na conferência de empresa, não deixou passar a oportunidade de lembrar que o Estado tem um papel decisivo nas exportações das empresas. Contamos decisivamente com o Estado para criar e melhorar as infra-estruturas de transporte de mercadorias, nomeadamente o transporte intermodal, ferroviário e marítimo para que as exportações possam mais rapidamente e a custos inferiores seguir para os seus destinos, reduzindo assim a nossa condição periférica.” Mas há mais: segundo Luís Ferreira Pinto os preços da energia são também eles fundamentais para a capacidade das empresas. “O aumento dos preços da energia elétrica e do gás criam grandes problemas de competitividade enquanto não estivermos ao nível dos nossos concorrentes.”

A Casfil faturou no último ano cerca de 45 milhões de euros, emprega 212 pessoas e setenta e cinco por centro do volume de negócios da empresa é referente à exportação. Isto tudo resulta porque, segundo Luis Ferreira Pinto, “a Casfil sempre teve a preocupação de perceber as necessidades constantes do mercado” e assim consegue estar “ao nível do que de melhor se faz no centro da Europa.”

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Texto: Catarina Soutinho

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