Os motivos são “estritamente profissionais”; é pelo menos o que alega o PSD de Santo Tirso em comunicado divulgado hoje sobre as razões da renuncia de João Abreu do cargo de vereador da Câmara Municipal de Santo Tirso.
Convidado para lecionar num estabelecimento de ensino superior de Coimbra, o ex-candidato à presidência da autarquia de Santo Tirso do PSD, viu-se impossibilitado de “assistir às reuniões de Câmara que foram ‘escaladas’ para as 4ª feiras”, refere o partido em comunicado de imprensa.
“João Abreu poderia protelar a situação e manter o seu vínculo à Câmara, no entanto, preferiu colocar os interesses do PSD e principalmente dos tirsenses, acima dos seus próprios interesses”, sublinha a comissão política. No mesmo documento, o partido alega que a atitude de João Abreu “evidencia o caráter irrepreensível de João Abreu”, lamentando, por outro lado a sua saída.
Sai João Abreu, entra Carlos Pacheco. O ex-líder da JSD “passou a integrar em definitivo o órgão autárquico”, estando o partido convicto de que a “equipa de vereadores do PSD continuará a pautar a sua intervenção no órgão autárquico, com a qualidade e coragem que se reconhece e na defesa intransigente dos interesses de Santo Tirso e dos tirsenses”.
Tal como João Abreu, também Carlos Pacheco e a restante equipa social-democrata não têm pelouros atribuídos e estão em regime de não permanência, pelo que têm de continuar a exercer a sua actividade profissional.
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