sexta-feira, janeiro 21, 2011

Morrer sim, mas veja lá a que horas

Por estes tempos viver não é fácil, já sabemos, mas para quem mora em Vila das Aves morrer pode ser uma verdadeira ‘carga de trabalhos”. É que basta ter-se o azar de morrer para entrar no ‘fogo cruzado’ entre a junta e o pároco da freguesia.


A 27 dezembro a junta toma a iniciativa de enviar uma carta ao pároco para que este tivesse “a melhor atenção para o cumprimento dos horários estabelecidos”. Mas o caso tomou outro rumo. “Soube por intermédio de familiares de falecidos que tentaram marcar um funeral da parte da tarde e o sr. padre Fernando alegou que recebeu uma carta registada, com aviso de receção (o que é verdade), mas disse também que a junta não fazia funerais da parte da tarde, o que é totalmente falso”, explica-nos Carlos Valente, acrescentando ainda que lamenta que “alguém na posição do senhor padre venha dizer que a junta não deixa fazer funerais da parte da tarde, só por ter pedido o cumprimento do horário que é até às 17 horas nesta altura”.

Contactado pelo Entre Margens o padre Fernando remeteu qualquer decisão para depois da reunião do conselho pastoral paroquial que se vai realizar no dia 29 de janeiro. “Oficialmente o que tenho dito desde o dia 2 de janeiro é que a paróquia toma uma decisão depois da reunião do conselho pastoral paroquial, por isso não adianta andar aí com pombos-correios”.

Texto: Catarina Soutinho
Reportagem completa na edição impressa do Jornal Entre Margens

4 comentários:

Fernando disse...

Alterando os procediemntos tidos até então.. não é tomar uma decisão?

Ali no Minho disse...

É deveras surpreendente este recente atrito entre pároco de Vila das Aves e presidente da junta. Eles que costumam andar sempre de braço dado, agora andam às "turras".

Anónimo disse...

Ó minhoto, não exageres! Fosses tu um deles e gostaria de ver a tua atitude...

Ali no Minho disse...

Caro Anónimo, vejo que é bastante sensível a este assunto. Em primeiro lugar, não queria ser, nem estar no lugar deles.
Em segundo, é interessante como uma quezília sem importância se transforma em notícia de jornal e fonte de conversas populares.
O pároco e o presidente da junta que se reúnam e resolvam este assunto de uma vez por todas.
Ou será que este silêncio vai perdurar?