terça-feira, fevereiro 01, 2011

Condicionada a venda de sepulturas para que cemitério de Monte Córdova dure muito tempo

A requalificação, ampliação ou mesmo a criação de novos cemitérios continua a absorver parte do investimento camarário, tendo a autarquia consciência de que as obras em causa dizem muito às populações.

Isto não é uma obra qualquer”, disse Castro Fernandes na tarde de 15 de janeiro, na inauguração dos trabalhos de ampliação do cemitério de Monte Córdova. “Já estive em muitos países e nunca vi darem tanta importância aos cemitérios como aqui”, referiu ainda o autarca.
Desde que tomou posse como presidente da Junta que Manuel Leal se depara com o risco de a freguesia ficar sem sepulturas, daí que a ampliação do cemitério se impusesse como um dos seus principais desígnios. Não foi fácil chegar até aqui, conforme explicou o mesmo responsável político, pois o processo que levou a ampliação do cemitério revelou-se de alguma complexidade no que ao terreno escolhido para o efeito diz respeito.

Cerca de 102 mil euros foi o valor do investimento camarário nesta empreitada, que incluiu a implantação de 86 sepulturas e respetivos arruamentos de acesso, a construção de 72 ossários, a construção de muros de vedação e ainda obras referentes à pavimentação, à drenagem de águas pluviais e ao alargamento das áreas ajardinadas. As obras incluíram ainda lugares de estacionamento, nomeadamente um para o veículo fúnebre e outro para deficientes.

Com a obra pronta e inaugurada, a preocupação agora é a de fazer com que ela renda; não em dinheiro, mas em tempo. E é por isso que Manuel Leal prontamente aceitou assinar com a Câmara de Santo Tirso o protocolo relativo à gestão do cemitério. Conforme explicou o autarca, das 86 novas sepulturas, as primeiras 16 podem ser concedidas, já as restantes não. Ou seja, a Junta de Freguesia se delas necessitar poderá retirar as ossadas que aí existam, para proceder a novas utilizações. “Se for bem gerido”, afirmou depois o presidente da Câmara, este cemitério “pode durar muitos e muitos anos”. Castro Fernandes congratulou-se ainda pelo facto de prontamente o presidente da Junta de Monte Córdova ter assinado o protocolo relativo à gestão do cemitério e lamentou que nem todos sigam o exemplo. “Infelizmente houve uma freguesia em que o presidente da Junta não assinou o protocolo e vendeu terreno para sepulturas e, mais grave, para jazigos”.

Texto e foto: José Alves de Carvalho

2 comentários:

mocho disse...

parabens

mocho disse...

Bom dia

Gostaria de deixar aqui uma palavra de agradecimento á câmara municipal, pelo excelente trabalho realizado em Monte Córdova.

Sr Presidente, espero que continue a fazer ouvidos surdos aos comentários menos agradáveis a seu respeito nesta terra e continue a presentear-nos com obras para o bem de todos.
Monte Córdova precisa de si. Obrigado.

Mocho