Tem início esta noite no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães (22h00) o Gui Dance e para começo de festival, nada melhor que “Be Your Self” da Australian Dance Theatre. De resto, trata-se da estreia não só deste festival dedicado à dança contemporânea como da referida companhia, criada em 1965,
Criado por Garry Stewart, diretor artístico da referida companhia, “Be Your Self” é uma performance que explora a natureza do ser humano e da sua individualidade. O real e o exploratório conjuga-se aqui numa festa visual à qual não é alheia a paixão de Stewart pelo filme e multimédia. “Be Your Self” foi co-produzido por diversas instituições e espaços culturais internacionais, entre as quais se inclui o Centro Cultural Vila Flor.
O festival prossegue na sexta-feira, dia 11, com um dueto no feminino: “Mapacorpo” traz a assinatura de Amélia Bentes, intérprete e criadora à qual se junta Leonor Keil. O espetáculo junta no mesmo espaço cénico a dança, a música e o desenho gráfico; para além do dueto protagonizado por Amélia Bentes e Leonor Keil, atuam, em tempo real, o músico Vítor Rua e o desenhador digital Jorge Gonçalves. “Mapacorpo” pretende mapear um espaço que se alimenta de cumplicidades, mas também da diferença.
Para sábado, um clássico: Rosas Danst Rosas. Criado em 1983, este espetáculo marcou o início da companhia Rosas. Ao longo dos 27 anos que separam esta obra da sua criação a coreografia foi apresentadas inúmeras vezes, pelo mundo inteiro. “Rosas danst Rosas” simboliza a tensão que carateriza a obra de Anne Teresa De Keersmaeker: o contraste entre estrutura racional e emoção, a dialéctica entre agressão e ternura, a interacção entre uníssono e contraponto, uniformidade e individualidade.
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