Não tem mais de 30 anos, mas não é propriamente um novato na política. Foi presidente da JP local entre 1998 e 2001 e, no mesmo período, vice-presidente da distrital da Juventude Popular. Mas fechado este seu primeiro ciclo político, Ricardo Rossi afasta-se da política pois “não estava para pactuar com determinadas atitudes e valores da concelhia do CDS-PP” de então, liderada por Henrique Pinheiro Machado.
Regressa agora ao ativo, como presidente da Comissão Política do CDS-PP de Santo Tirso, eleita no final do ano passado, sucedendo assim a Fernando Ferreira no cargo. Lidera uma equipa jovem que tem pela frente o difícil trabalho de reativar um partido que nos últimos anos tem perdido em fulgor e mediatismo e, acima de tudo, eleitorado: nas autárquicas em 2005 “chegou a ter menos votos do que os votos em branco”. No presente, sublinha o facto de o partido estar em coligação pós-eleitoral na Junta de Freguesia de Santo Tirso e elogia o trabalho feito por José Pedro Miranda. Embora “limitado nos seus poderes e no seu orçamento, o atual presidente da junta tem feito um excelente trabalho”
O seu afastamento do CDS-PP, ocorrido em 2001, deve-se essencialmente ao rumo que partido tomou?
Motivos pessoais e também devido às pessoas que estavam na altura à frente do partido. Durante muitos anos foi o Dr. Henrique Pinheiro Machado presidente da concelhia e eu e as pessoas que estavam comigo, não estávamos de acordo com o caminho que queria seguir.
Que caminho era esse?
O caminho em que hoje se traduz o partido
Entrevista de José Alves de Carvalho. Leia mais na edição impressa do Entre Margens, de 10 de março.
Sem comentários:
Enviar um comentário