A Casa das Artes de Famalicão recebe amanhã sábado (dia 2 de julho) o músico Manuel Cruz, na pele de Foge Foge Bandido. E esta pode bem ser uma das últimas oportunidades para o ver enquanto tal já que o músico diz-se pronto para enveredar por novas aventuras: “Tudo acaba e o Foge Foge Bandido não será exceção", explica o ex-Ornatos Violeta que quer "partir à descoberta de novas coisas", ainda que, reconhece o compositor, só agora alguns comecem a ter contacto com a sua música, conforme afirmou ao diário “i” no passado dia 24 de junho. “Andamos a tocar há três, quatro anos, e não houve assim tantos concertos. O tempo de trabalho já é maior que o de consumo. Algumas pessoas estão agora a começar a conhecer e nós já estamos cansados. Divertimo-nos ao vivo, mas queremos outras aventuras”.
Manuel Cruz anda assim na estrada para as últimas apresentações de “O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei”; dois CDs e um livro que podem ser vistos como um filme, em que as músicas e as histórias desenham narrativas imaginárias e estabelecem uma comunhão entre a identidade do autor, intérprete dos seus sentimentos, e do ouvinte, intérprete do intérprete segundo os seus sentimentos.
Membro dos grupos rock Pluto e Supernada (do qual haverá novidades para o final do ano), Manuel Cruz é, acima de tudo, conhecido pela sua carreira nos extintos Ornatos Violeta, na qual ganhou notoriedade e reconhecimento. A solo, surge em 2008 com Foge Foge Bandido, mas é na companhia de Nuno Mendes, Eduardo Silva, Nico Tricot e António Serginho que se tem apresentado em palco para dar a conhecer as canções de “O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei”.
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