terça-feira, março 11, 2008

ENTRE MARGENS - EDIÇÃO DE 12 DE MARÇO DE 2008 Amanhã nas bancas


1 comentário:

BEJA TRINDADE disse...

O INCÓMODO AMIEIRO GALEGO

Antes de mais, quero começar por sinceramente agradecer a Vª.Exª., senhor Presidente da Junta de Vila das Aves, a publicidade desinteressada que faz ao meu blog (caoraivosoviladasaves.blogspot.com), através do Jornal Entre Margens, de seguida começaria por lhe citar um poeta popular António Aleixo que descreve num do seus maravilhosos poemas a seguinte estrofe: “ a razão mesmo vencida não deixa de ser razão”, isto para lhe dizer que o facto do Tribunal Local e o da Relação do Porto não ter dado provimento favorável ao reclamado pela Junta de Freguesia de então, não quer com isto dizer que a reclamação fosse relativa ao acesso e consumo da água sulfurosa pela população, mas sim, como refere e bem à posse do terreno, não confunda e não baralhe as pessoas, porque todos agora sabemos que o terreno, sempre pertenceu à Empresa Sampaio Ferreira de Riba D’ave e que afinal, Vª.Exª. habilmente escondeu apesar de ter conhecimento e saber com antecedência o verdadeiro proprietário do terreno. Mais, quando Vª.Exª. aceitou em nome da Junta de Freguesia exercer os serviços de portaria no acesso ás águas sulfurosas, uma vez que tinha sido construído um muro e respectivo portão fechado, muro esse construído de forma ilegal, já nessa altura eu tive a percepção do erro que Vª.Exª , estava a cometer, ou seja, dar cobertura e a ser conivente com uma ilegalidade e numa Assembleia de Freguesia no tempo destinado ao público, eu chamei a atenção para o facto, nomeadamente questionei a Junta de Freguesia na pessoa do seu Presidente, se estava a ceder a um favor de índole particular, recordo-me muito bem que Vª.Exª ficou irritado com a palavra “favor”, a minha observação tinha a sua pertinência, porque afinal de contas, veio a confirmar-se que eu tinha razão, nem mais, tratou-se de um favor, porque a Junta de Freguesia enquanto tal, não tinha nada que se submeter ás ordens de uma entidade privada, quando a população tinha e tem por direito o livre acesso ás águas sulfurosas como sempre teve ao longo de muitas dezenas de anos.

Então, como justifica que a partir de determinado momento se escancarou o portão terminando de forma abrupta e apressada o proibido acesso só permitido por favor dos serviços de portaria prestados pela Junta de Freguesia de Vila das Aves?

É lamentável a insinuação que faz, não sei se a classifique de advertência ou de ameaça, a determinada altura da sua prosaica carta publicada no Entre Margens, passo a citar, ( Por fim não lhe admito a falta de respeito para com a Entidade Junta de Freguesia e por consequência a referência implícita a todos os Avenses, quando se refere à “ agravante de utilizar a Junta de Freguesia como porteiro”.)isso devo dizer-lhe quando tenta tomar a parte pelo todo, é uma técnica maldosa, aliás, muito utilizada na arte da vitimização por arrastamento.

Era só o que faltava, vir o Senhor dar-me lições de moral e bons costumes, mas, se entender que há matéria do foro judicial que me possa incriminar ou condenar, fico sujeito ao castigo que Vª.Exª , me poderá ou não aplicar.

Com o devido respeito e para terminar, devo dizer-lhe senhor Presidente, se julga ter imunidade e isenção ás críticas e denúncias dos cidadãos, só pelo simples facto de ser Presidente da Junta, bem pode, perder essas ilusões, apenas lhe quero lembrar para que saiba e por muito que lhe possa custar, apesar da forte ofensiva dos saudosistas do”Estado Novo” ainda vivemos em liberdade e democracia, sempre!!!


Com os meus respeitosos cumprimentos,

Manuel Beja Trindade