terça-feira, maio 26, 2009

Contra as expectativas de alguns, duas décadas a formar rapazes e raparigas



O Chanceler das Universidades Lusíada, António Martins da Cruz bem avisou que ia “abusar” do tempo e por isso, minuciosamente – mas sem cábulas – recordou como tudo começou: de quem, verdadeiramente, partiu a ideia de criar uma universidade em Famalicão; do “grande” ministro “anti-burocracia” Roberto Carneiro que não hesitou quando confrontado com o propósito; do então presidente da Câmara de Famalicão, Agostinho Fernandes que “fez o que pôde e não pôde” para que a ideia avançasse no terreno; mas também dos “velhos do Restelo” que, como lembrou o ex-autarca famalicense, “são daquelas forças reactivas importantes”.

Houve, à data, quem não acreditasse que a Universidade Lusíada de Famalicão chegasse aos dez anos. Chegou aos 20, assinalados no último sábado, 23 de Maio, numa sessão solene realizada na Casa das Artes de Famalicão. Mas todo este processo resulta daquilo que “no meio” já é conhecida como a estratégia de António Martins da Cruz. O próprio não se esqueceu de a referir: “o que é preciso é começar. Se estamos à espera das condições óptimas nunca começamos”. E foi assim que, em 1989, surge em Vila Nova de Famalicão a Universidade Lusíada - inicialmente como pólo da Lusíada de Lisboa -com o “óptimo” arredado das condições físicas que os 280 alunos vieram a encontrar neste novo estabelecimento de ensino superior e com a Câmara de Famalicão a assegurar a conta da luz. Com algum humor e ironia à mistura, António Martins da Cruz junta-lhe a particularidade: “a Lusíada de Famalicão terá sido a única universidade criada por despacho verbal. A portaria veio três anos depois”.
A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DE 27 DE MAIO DO JORNAL ENTRE MARGENS

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