Já não existem razões para se fazer um hospital novo em Santo Tirso. Pelo menos, é essa a opinião de José Maria Dias, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave. Em entrevista concedida à edição de Junho da Revista da Misericórdia, aquele responsável afirma que os “pequenos hospitais” como a unidade de Santo Tirso “nesta altura começam a ter muito menos razão de ser”.
José Maria Dias adianta, no entanto, que dentro de 15 a 20 anos poderá vir a ser necessária a construção de uma nova unidade mas para esta região, ou seja, para os municípios abrangidos actualmente pelo Centro Hospitalar do Médio Ave, Trofa, Santo Tirso e Famalicão. Um edifício, portanto, que “congregue” as unidades hospitalares de Famalicão e Santo Tirso.
Na mesma entrevista, José Maria Dias defende que se trabalha actualmente com muito mais qualidade nas duas unidades do centro hospitalar. “Não há duvida nenhuma que a junção destas duas unidades - que eram muito semelhantes - se justifica plenamente”, refere aquele responsável. “A realidade ao fim de dois anos”, acrescenta “é altamente positiva relativamente a esta matéria. Eu não tenho dúvidas nenhumas que nesta altura se trabalha muito melhor, com muito mais qualidade tanto em Santo Tirso como em Famalicão do que aquilo que a acontecia antes da formação do Centro Hospitalar do Médio Ave”.
José Maria Dias ao longo da entrevista concedida ao número 17 da revista editada pela Irmandade e Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso não foge à questão do encerramento da maternidade, reconhecendo hoje que o caminho traçado foi o melhor. “Como presidente do conselho de administração do Hospital Conde S. Bento, naturalmente que defendi a minha estrutura até à percepção de que aquele era o melhor caminho para a população que recorria à instituição de que eu era responsável”, diz aquele responsável que classifica a maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave como uma das melhores do pais.
Sem comentários:
Enviar um comentário