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A comemoração dos 80 anos do Clube Desportivo das Aves ficou marcada pela presença do presidente da liga de clubes, Fernando Gomes, e pelos apelos do actual presidente do clube. Armando Silva quer uma maior participação dos sócios na vida do clube e a ajuda da sociedade para avançar com a construção da zona desportiva.
Cerca de 200 pessoas marcaram presença no jantar de gala que evocou os 80 anos do clube, realizado na noite do passado dia 12, na Quinta do Rio. Além do presidente da Liga, nota para as participações de Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto, e de Reinaldo Teles, do FC Porto. Nota ainda para as presenças do presidente da Câmara, Castro Fernandes, da Junta de Freguesia, Carlos Fernandes, e do pároco, padre Fernando Abreu. O treinador, Vítor Oliveira, não faltou, bem como o capitão Sérgio Carvalho, em nome de todo o plantel avense.
Noite marcada pelo discurso do actual presidente da Comissão Administrativa que lançou vários alertas e reptos. “Os sócios não se podem abster do clube”, apontou Armando Silva, mas “devem trazer as suas ideias e sugestões e marcar presença nas reuniões magnas do clube”, avisando que “sem sócios activos, o Aves nunca será grande”.
Alertou para a necessidade de se “adaptar aos novos tempos”, exigindo “um trabalho cada vez mais profissional, pois a meta é levar o Aves a um patamar mais alto”. Neste sentido apelou à ajuda da Câmara Municipal e da sociedade civil no propósito de arrancar com a zona desportiva para beneficiar sobretudo a formação do clube.
“Somos um clube histórico e respeitado em todo o país”, apontou Armando Silva, apelando também ao presidente da Liga para que tente renegociar os contratos televisivos de modo a beneficiar mais os clubes da II Liga.
Justamente, Fernando Gomes que atestou que a “estabilidade” e o “património” são símbolos distintivos do Aves e um exemplo de gestão “difícil de encontrar no actual contexto dos 32 clubes do futebol profissional”.
O presidente da Liga lembrou a presença “sólida” do clube no futebol nacional e o carinho que granjeia na sua comunidade, que vive um “contexto de dificuldade, numa região fustigada pelo desemprego, por isso é de salientar o trabalho dos dirigentes que conseguem manter o clube vivo, apesar das adversidades”.
Por sua vez, Lourenço Pinto, também falou do Aves como um clube exemplo, com mais de 250 atletas nas suas fileiras. Salientou sobretudo o plantel actual que de entre 27 jogadores, 23 são portugueses. “É obra. Bem hajam por isso”, elogiou, apontando ainda a virtude do Aves por ser um clube cumpridor com as suas obrigações. “É preciso ser honrado e honesto”, vincou.
Nota ainda para a referência ao Aves como um clube com um “historial fantástico”, nas palavras de Castro Fernandes e para o momento de humor deixado pelo Pe. Fernando Abreu que ofereceu artigos alusivos à Selecção Nacional aos três elementos da comissão administrativa.
Texto e foto de Celso Campos
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