Este ano num cenário de encantar, as festas prometem o reencontro entre o passado e o presente. O apelo à nostalgia avense parece ser a marca das comemorações deste ano, e isso muito se deve à transição das festas para o recinto da fábrica do Rio Vizela, local que este ano abraça as comemorações avenses. “Acho que para muita gente será um momento para recordar outros tempos, acredito que haverá muita gente que ao chegar aos portões da fábrica sentirá saudades e que irá recordar os bons momentos que ali passou”, afirma Carlos Valente presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves.
E se o local promete, a participação das associações avenses deixa no ar um bom augúrio. Nas barraquinhas montadas pela junta no recinto das festas (cerca de vinte) irão estar: a Associação S. Miguel Arcanjo, o Rancho Folclórico Santo André de Sobrado, o Grupo Folclórico de S. André de Vila das Aves, o Grupo Etnográfico das Aves, a Associação de Moradores de Ringe, a Escola Secundária D. Afonso Henriques, a Escola da Ponte, a Aves Solidária, as Guias de Portugal, a Associação do Infantário de Vila das Aves (Aiva), a Cruz Vermelha de Santo Tirso, a Associação Shotokan Karate Vila das Aves, o Jardim de Infância das Fontainhas e a Comissão de Festas do Carnaval de S. Tomé de Negrelos. Haverá também a barraquinha da junta onde vai estar à venda o novo livro de José Machado, “A história do ensino na Vila das Aves” (ver texto ao lado).
Assim, para os dias 1, 2, 3 e 4 de abril há muitas e variadas atividades programadas. No dia 1, sexta-feria, a manhã começa com atividades das escolas, com a participação do infantário, jardins de infância e escolas do 1º ciclo. Durante a tarde cabe à Escola da Ponte e à Secundária D. Afonso Henriques fazerem as suas apresentações no recinto da Rio Vizela. À noite a partir das 21h00, será a vez do grupo Oamis e do grupo coral da ARVA garantirem a animação noturna.
Para sábado, dia
No Domingo, e já depois da missa na igreja matriz de Vila das Aves, marcada para as 11h15, realiza-se a partir das 15h00 o tradicional cortejo pelas ruas da vila, com cerca de oito carros da responsabilidade de outras tantas associações avenses.
Este ano o percurso começa na sede da junta freguesia, segue pela rua do Bombeiro Voluntário, dirige-se até à rotunda de S. Miguel, desce até à Tojela, vira para a rua 25 de abril e, antes de chegar à estação de comboios, segue pelo viaduto, entrando depois na rua dos Correios em direção à fábrica do Rio Vizela.
Se o tempo ajudar, no recinto das festas durante a tarde haverá lugar para as atuações do Rancho Folclórico de S. André de Sobrado, do Grupo Folclórico de S. André de Vila das Aves e do Grupo Etnográfico das Aves. À noite por volta das 21h00 sobe palco o grupo musical P&P.
No derradeiro dia, 4 de abril, segunda-feira, haverá fogo comemorativo dos 56 de vila, ao meio-dia.
De resto, Carlos Valente confirma que todas as condições de segurança estão garantidas com a colocação de grades metálicas, e assegura que a zona do rio está vedada. “Só haverá problemas se alguém quiser passar as barreiras de segurança e mesmo assim as coisas estão mais ou menos vedadas, portanto passar, não é fácil.”
O presidente da junta não deixa no entanto de demonstrar publicamente a agradecimento à família Machado Guimarães “pela disponibilidade em acolher as festas no recinto da Fábrica.”
Texto Catarina Soutinho
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