Numa longa entrevista onde a educação foi o ponto central, Ana Maria Ferreira, vereadora da Câmara de Santo Tirso, fala dos novos centros escolares, não foge à polémica em torno da Escola da Ponte e assume que não exclui uma candidatura à câmara em 2013. Em 2001 Ana Maria Ferreira, então professora na Didáxis, em Riba d’Ave, foi convidada por Castro Fernandes para fazer parte da equipa que viria a liderar, até aos dias de hoje, o concelho de Santo Tirso. Dez anos depois Ana Maria Ferreira não só é a número dois de Santo Tirso, como é apontada por muitos como a sucessora natural de Castro Fernandes.
[Um excerto] Os cortes orçamentais que se adivinham poder-se-ão refletir na ação social escolar, por exemplo, a nível da alimentação?
Estou à vontade para o dizer, e já o disse publicamente, em termos de ação social escolar, não vai haver cortes. Todos os alunos que cheguem à autarquia com direito a escalão A e escalão B vão ter os seus direitos. Não acredito que alguma criança no país fique sem uma refeição na escola. No primeiro ciclo e no pré-escolar a alimentação escolar é competência das autarquias, portanto se, por qualquer razão, os rendimentos do agregado familiar de uma criança mudarem, não há nenhuma autarquia que lhe negue a alimentação, mesmo que não tenha escalão A ou Escalão B, impera o bom senso.
[Um excerto] Os cortes orçamentais que se adivinham poder-se-ão refletir na ação social escolar, por exemplo, a nível da alimentação?
Estou à vontade para o dizer, e já o disse publicamente, em termos de ação social escolar, não vai haver cortes. Todos os alunos que cheguem à autarquia com direito a escalão A e escalão B vão ter os seus direitos. Não acredito que alguma criança no país fique sem uma refeição na escola. No primeiro ciclo e no pré-escolar a alimentação escolar é competência das autarquias, portanto se, por qualquer razão, os rendimentos do agregado familiar de uma criança mudarem, não há nenhuma autarquia que lhe negue a alimentação, mesmo que não tenha escalão A ou Escalão B, impera o bom senso.
E isso também se aplica ao subsídio para livros e material escolar?
Sim, mantemos os 50 euros para o escalão A e os 25 para o Escalão B. E se analisarmos o que diz a Lei, estamos a atribuir um valor superior. Em relação aos transportes também não podem haver cortes, temos cumprido as competências que são da autarquia. Se o ministério decidir que em relação ao acordo de cooperação do pré-escolar, a verba é zero para prolongamentos de horário, teremos de chamar as associações de pais para reequacionar a situação. As AEC’s (Atividades de Enriquecimento Curricular) também vão funcionar normalmente.
ENTREVISTA DE: CATARINA SOUTINHO
Leia a versão integral da entrevista na edição impressa do Entre Margens de 8 de setembro de 2011
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