quinta-feira, julho 19, 2012

Não Basta subir ao palco para tocar e dançar || Folclore

São cerca de 2000 os grupos folclóricos que, por todo o país, detêm uma grande parte do património e identidade nacionais. O vice-presidente da Federação do Folclore Português, Paulo Vieira, diz tratar-se do “maior movimento associativo a nível do país” mas mesmo tendo sido um dos fatores de peso na conclusão da licenciatura do Ministro Miguel Relvas, o Folclore ainda “não é reconhecido pelo Governo”.

“O folclore é a parte pobre da cultura”, lamenta Tiago Araújo que, há três anos, comanda os destinos do Grupo Folclórico Infantil e Juvenil da Ermida. O grupo nasceu em 1989 e atualmente conta com cerca de 55 elementos. Têm entre três e 80 anos, sendo que a grande maioria tem idades inferiores a 18. O presidente assegura que não há vantagens em pertencer a um grupo infantil porque “todos os ranchos folclóricos são olhados da mesma forma”. Pelo contrário, Tiago Araújo assegura que a única desvantagem é que “é muito mais difícil manter um grupo com crianças do que com adultos”. Todos os anos há uma maior movimentação de elementos do grupo, o que obriga a ensinar novas crianças. “Eles crescem”, acrescenta, “e temos que modificar os trajes de seis em seis meses, enquanto num grupo adulto um traje dá para 5 ou 10 anos”.

Leia a versão integral  na edição impressa do Entre Margens de 19 de julho de 2012

Sem comentários: